![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguMOpc4GSlhCw6v59mE-23KkEmXwbDCx-Mc5-2Hlth-SRwVaRNHy4t6QkcF2z8tTD4Sm-SU7ofUczTb04pte-DNoLaA7VmJf9FSgf9WLtK5q_9QRnzWJs3S2iY_jigwnIRLgcccHVfETM/s200/picanha+%25282%2529.jpg)
É incrível como um específico corte de carne bovina faça tanta diferença entre os apreciadores de carne.
A Picanha Brasileira, corte vindo originalmente da Argentina - daí, também seu nome que é o local onde o carreteiro “pica a aña “, ou seja, onde bate seu chicote na parte traseira do animal – é conhecida mundialmente como um dos pratos típicos do Brasil e Argentina.
Hoje em dia, entretanto, a fama desse corte é brasileira, já os argentinos ficaram com a fama do entrecote e do rosbife (o contra filé para brasileiros).
Como todo ingrediente típico, encontrar picanha fora do país é quase uma proeza.
Na Alemanha esse corte também é muito apreciado, porém em outro tipo de preparação que não na grelha ou na brasa do churrasco. Apesar de se assemelhar muito ao corte sul-americano a gordura mais firme e a carne mais fibrosa torna o Tafelspitz (nome da picanha em alemão) um corte similar porém com sabor e consistência diferentes da original.
Como já dizia a música - “... mas na hora do aperto, é dos carecas que elas gostam mais...” - na Alemanha, por exemplo, o Tafelspitz faz sucesso quando preparado no estilo brasileiro.
Dessa vez, passeando pelo supermercado, eis que me deparei com o modelo brasileiro de origem americana. E, claro, completamente sem preconceito de origem foi preparada no melhor estilo brasileiro mas com acompanhamento italiano.
De verdade, um prato multiculti!!