![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU6h6ebBhOS3lXGR_NqhF0HP-vjwkfRDPOIHOW52N94tgK6m7cR_PjWlHdv88lAD8YUxKXVIjhpIJXI-k3D0JhUwd0JgqP7BvfHLTsVWdBf6p5_C9cWi5ZYtEdK_in3dtk5ndOIVAyZlc/s320/picadinho+carioca.jpg)
Como separar a tradição culinária carioca da tradicional portuguesa???
Impossível... afinal foi ali mesmo na cidade maravilhosa que os portugueses chegaram e se sentiram em casa para ensinar o sotaque, os costumes e claro, a cozinhar.
Como muitos dos pratos tradicionais do Rio de Janeiro, o Picadinho tem seu antecessor nas mais antigas tradições culinárias portuguesas. Vindo do Arquipélago da Madeira o Picado português pode ser feito com carne bovina, suína, aves ou até frutos do mar.
Já no Rio, foi adaptado aos ingredientes que se podia encontrar ali e ao gosto da população que se mesclava com os lusitanos recem-chegados.
Como se fosse um elixir revigorante, começou a ser servido no século 19 aos boêmios frequentadores do famoso bairro da Lapa após as noitadas regadas a álcool e boa música.
Nos anos 50 caiu no gosto da alta sociedade carioca quando, encantado com o sabor do prato, o chef executivo do Hotel Copacabana Palace colocou o Picadinho no cardápio da Boate Meia Noite.
A casa tinha esse nome já que abria suas portas à meia noite e fechava só quando o sol raiava.
Seus acompanhamentos variam entre arroz branco, ovo poché, farofa, banana frita e couve refogada.. ou todos juntos.
Hoje em dia existem muitas versões da receita, chegando a ser preparada com cerveja, vinho tinto e até com ossos de vitela para dar a famosa consistência do molho.
De prato boêmio chegou até o Planalto pelas mãos da Chef Roberta Sudbrack, que, segundo o Presidente da República da ocasião, o executou de forma genial.
Vou contar uma coisa... eu comi e aprovei!!!=)
ResponderExcluirObrigada!!! Fico muito feliz q voce gostou!!!
ResponderExcluir